Oi, Polinizadores!!!
Nosso próximo encontro presencial será
no dia 19 de junho de 2010, das 09 às 13 horas, no auditório da Secretaria Municipal de Educação. Contamos com todos, pois a 2ª Oficina do Projeto para os Jovens, será fundamental na realização das próximas etapas, ok.
A oficina está imperdível!!!Atividade 3Período para a realização desta atividade:
14 à 25 de junho de 2010.1º) Leia com atenção o texto: Planeta Terra, Ecologia e Ética;2º) Pesquise sobre a Carta da Terra na Internet;3º) Escreva uma pequena carta endereçada aos polinizadores, falando sobre o que você leu e aprendeu com os textos;4º) Adicione mensagens que falem do projeto Pólen e alertas sobre os impactos da exploração e produção de petróleo;5º) Comente o vazamento de petróleo que ocorreu recentemente na Bacia de Campos;6º) Sugira ideias e ações. Qualquer dúvida entre em contato com o seu tutor. Assim, que concluir a atividade envie sua resposta.TEXTO
PLANETA TERRA, ECOLOGIA E ÉTICA
Três décadas de debates sobre o nosso futuro comum deixaram algumas pegadas ecológicas, tanto no campo da economia, quanto no campo da ética, da política e da educação que podem nos indicar um caminho diante dos desafios do século XXI.
O cenário não é otimista, podemos destruir toda vida do planeta neste milênio. Uma ação conjunta global é necessária, um movimento como grande obra civilizatória de todos é indispensável para realizarmos essa outra globalização, essa planetarização, fundamentada em outros princípios éticos que não os baseados na exploração econômica, na denominação política e na exclusão social.
A TERRA deixou de ser um fenômeno puramente geográfico para se tornar um fenômeno histórico.
Os paradigmas clássicos, fundados numa visão industrialista predatória, antropocêntrica e desenvolvimentalista, estão se esgotando, não dando conta de explicar o momento presente e de responder as necessidades futuras. Necessitamos de um outro paradigma, fundado numa visão sustentável do planeta TERRA.
O globalismo é essencialmente insustentável. Ele atende primeiro às necessidades do capital e depois às necessidades humanas. E muitas das necessidades humanas a que ele atende, tornaram-se “humanas” apenas porque foram produzidas como tais para servirem ao capital.
Diz Moacir Gadotti: “Precisamos de uma “Pedagogia da Terra”, uma pedagogia apropriada para esse momento de reconstrução paradigmático, apropriado à cultura da sustentabilidade e a da paz.
Ela vem construindo gradativamente, beneficiando-se de muitas reflexões que ocorreram nas últimas décadas; principalmente do movimento ecológico. Ela se fundamenta num paradigma filosófico (Paulo Freire, Leonardo Boff, Sebastião Salgado e Boaventura de Souza Santos)’’. Emergente na educação que propõe um conjunto de sabores, valores independentes. Entre eles podemos destacar:
l 1º Educação para pensar globalmente: Na era da informação, diante da velocidade com que o conhecimento é produzido e envelhece não adianta acumular informações.
l 2º Educar os sentimentos: O ser humano é único ser vivente que ser pergunta sobre o sentido de sua vida. Educar para sentir e ter sentido, para cuidar e cuidar-se, para viver com sentido em cada instante da nossa vida.
l 3º Ensinar a identidade terrena: Como condição humana essencial. Nossa identidade é ao mesmo tempo individual e cósmica. Educar para conquistar um vínculo amoroso à TERRA; não para explorá-la, mas para amá-la.
l 4º Formar para a consciência planetária: Compreender que somos independentes. A TERRA é uma só Nação e nós, os terráqueos, os cidadãos.
l 5º Forma para compreensão: Formar para ética do gênero humano, não para ética instrumental e utilitária do mercado. Educar para comunicar-se.
l 6º Educar para sensibilidade e para a quietude: Nossas vidas precisam ser guiadas por novos valores: simplicidade, austeridade, quietude, paz, saber escutar, saber viver junto, descobrir e fazer juntos.
A simplicidade não confunde com simploriedade e a quietude não se confunde com a cultura do silêncio. A simplicidade tem que ser voluntária como a mudança de nosso hábitos de consumo.
A quietude é uma virtude conquistada com paz interior e não pelo silêncio imposto.
Diante do possível extermínio do planeta, surgem alternativas numa cultura da paz e uma cultura de sustentabilidade.
Sustentabilidade não apenas com a Biologia, a Economia e a Ecologia.
Sustentabilidade tem a ver com a relação que mantemos conosco mesmos, com outros e com a natureza.
O paradigma - TERRA é um paradigma civilizatório. E como cultura da sustentabilidade oferece uma nova percepção da TERRA, considerado-a como uma única comunidade de humanos, ela se torna básica para uma cultura de paz.
A Carta da Terra precisa ser considerada como um código de ética planetária a nos guiar para um mundo onde predominem os valores da solidariedade e da sustentabilidade.
Adotar e promover a prática de seus valores, não pode ser apenas o compromisso de Estados e Nações, mas de cada ser humano, individual, pessoal como sujeito da história.
A Carta da Terra é um documento ético, precisa da Educação para tornar-se cada vez mais conhecida.
Autora: Ana Lúcia Teixeira Dias de Oliveira.
Pós-graduação em: Psicopedagogia Clinica e Institucional-UCAM.Curso: Fundamentos Psicosociais e Filosóficos da pedagogia.
BLIBLIOGRAFIA.
Leonardo Boff: Planeta Terra, Ecologia e Ética. Petrópolis. Ed.Vozes.2000Marcos Arruda: A Nova Ordem Global: Crise e ética e da racionalidade. Rio de Janeiro. Ed. Ática. Moacir Gadotti: Pedagogia da Terra.Porto Alegre. Artemed Editora. 2000.