segunda-feira, 14 de junho de 2010


Oi, Polinizadores!!!
Nosso próximo encontro presencial será no dia 19 de junho de 2010, das 09 às 13 horas, no auditório da Secretaria Municipal de Educação. Contamos com todos, pois a 2ª Oficina do Projeto para os Jovens, será fundamental na realização das próximas etapas, ok. A oficina está imperdível!!!


Atividade 3

Período para a realização desta atividade: 14 à 25 de junho de 2010.
1º) Leia com atenção o texto: Planeta Terra, Ecologia e Ética;
2º) Pesquise sobre a Carta da Terra na Internet;
3º) Escreva uma pequena carta endereçada aos polinizadores, falando sobre o que você leu e aprendeu com os textos;
4º) Adicione mensagens que falem do projeto Pólen e alertas sobre os impactos da exploração e produção de petróleo;
5º) Comente o vazamento de petróleo que ocorreu recentemente na Bacia de Campos;
6º) Sugira ideias e ações.
Qualquer dúvida entre em contato com o seu tutor. Assim, que concluir a atividade envie sua resposta.



TEXTO

PLANETA TERRA, ECOLOGIA E ÉTICA

Três décadas de debates sobre o nosso futuro comum deixaram algumas pegadas ecológicas, tanto no campo da economia, quanto no campo da ética, da política e da educação que podem nos indicar um caminho diante dos desafios do século XXI.
O cenário não é otimista, podemos destruir toda vida do planeta neste milênio. Uma ação conjunta global é necessária, um movimento como grande obra civilizatória de todos é indispensável para realizarmos essa outra globalização, essa planetarização, fundamentada em outros princípios éticos que não os baseados na exploração econômica, na denominação política e na exclusão social.
A TERRA deixou de ser um fenômeno puramente geográfico para se tornar um fenômeno histórico.
Os paradigmas clássicos, fundados numa visão industrialista predatória, antropocêntrica e desenvolvimentalista, estão se esgotando, não dando conta de explicar o momento presente e de responder as necessidades futuras. Necessitamos de um outro paradigma, fundado numa visão sustentável do planeta TERRA.
O globalismo é essencialmente insustentável. Ele atende primeiro às necessidades do capital e depois às necessidades humanas. E muitas das necessidades humanas a que ele atende, tornaram-se “humanas” apenas porque foram produzidas como tais para servirem ao capital.
Diz Moacir Gadotti: “Precisamos de uma “Pedagogia da Terra”, uma pedagogia apropriada para esse momento de reconstrução paradigmático, apropriado à cultura da sustentabilidade e a da paz.
Ela vem construindo gradativamente, beneficiando-se de muitas reflexões que ocorreram nas últimas décadas; principalmente do movimento ecológico. Ela se fundamenta num paradigma filosófico (Paulo Freire, Leonardo Boff, Sebastião Salgado e Boaventura de Souza Santos)’’. Emergente na educação que propõe um conjunto de sabores, valores independentes. Entre eles podemos destacar:
l 1º Educação para pensar globalmente: Na era da informação, diante da velocidade com que o conhecimento é produzido e envelhece não adianta acumular informações.
l 2º Educar os sentimentos: O ser humano é único ser vivente que ser pergunta sobre o sentido de sua vida. Educar para sentir e ter sentido, para cuidar e cuidar-se, para viver com sentido em cada instante da nossa vida.
l 3º Ensinar a identidade terrena: Como condição humana essencial. Nossa identidade é ao mesmo tempo individual e cósmica. Educar para conquistar um vínculo amoroso à TERRA; não para explorá-la, mas para amá-la.
l 4º Formar para a consciência planetária: Compreender que somos independentes. A TERRA é uma só Nação e nós, os terráqueos, os cidadãos.
l 5º Forma para compreensão: Formar para ética do gênero humano, não para ética instrumental e utilitária do mercado. Educar para comunicar-se.
l 6º Educar para sensibilidade e para a quietude: Nossas vidas precisam ser guiadas por novos valores: simplicidade, austeridade, quietude, paz, saber escutar, saber viver junto, descobrir e fazer juntos.
A simplicidade não confunde com simploriedade e a quietude não se confunde com a cultura do silêncio. A simplicidade tem que ser voluntária como a mudança de nosso hábitos de consumo.
A quietude é uma virtude conquistada com paz interior e não pelo silêncio imposto.
Diante do possível extermínio do planeta, surgem alternativas numa cultura da paz e uma cultura de sustentabilidade.
Sustentabilidade não apenas com a Biologia, a Economia e a Ecologia.
Sustentabilidade tem a ver com a relação que mantemos conosco mesmos, com outros e com a natureza.
O paradigma - TERRA é um paradigma civilizatório. E como cultura da sustentabilidade oferece uma nova percepção da TERRA, considerado-a como uma única comunidade de humanos, ela se torna básica para uma cultura de paz.
A Carta da Terra precisa ser considerada como um código de ética planetária a nos guiar para um mundo onde predominem os valores da solidariedade e da sustentabilidade.
Adotar e promover a prática de seus valores, não pode ser apenas o compromisso de Estados e Nações, mas de cada ser humano, individual, pessoal como sujeito da história.
A Carta da Terra é um documento ético, precisa da Educação para tornar-se cada vez mais conhecida.


Autora: Ana Lúcia Teixeira Dias de Oliveira.

Pós-graduação em: Psicopedagogia Clinica e Institucional-UCAM.Curso: Fundamentos Psicosociais e Filosóficos da pedagogia.
BLIBLIOGRAFIA.
Leonardo Boff: Planeta Terra, Ecologia e Ética. Petrópolis. Ed.Vozes.2000Marcos Arruda: A Nova Ordem Global: Crise e ética e da racionalidade. Rio de Janeiro. Ed. Ática. Moacir Gadotti: Pedagogia da Terra.Porto Alegre. Artemed Editora. 2000.

Nenhum comentário:

Postar um comentário